Ex-ministro quer urgência em apuração de boicote e traição a Bolsonaro no Itamaraty


"Depois falaremos da sabotagem no Itamaraty e dos ratos de esgoto que tentaram roer a política externa soberana que eu conduzia seguindo a orientação do PR Bolsonaro. Agora é urgente saber se alguém está sabotando a vontade do Presidente de agir para salvar o Brasil."

Com esta postagem nas redes sociais, o ex-ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, entrou no circuito com a promessa de também pressionar os órgãos de justiça para que se apure as graves denúncias apresentadas por reportagem recente do jornalista Jamil Chade, do portal UOL.

A matéria relata uma série de absurdos cometidos durante todos os quatro anos do mandato de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

“Parece filme de espionagem, mas a cena é real e se repetiu no governo Bolsonaro. Uma rede de resistência clandestina foi criada no Itamaraty para conter a política externa bolsonarista” diz trecho da publicação.

Segundo Chade, com base no estudo e na entrevista realizada por pesquisadores, a suposta rede fazia corpo mole, ignorava mensagens e ordens, ocultava respostas do governos estrangeiros, boicotava reuniões e fazia até encontros diplomáticos secretos, sem o conhecimento do Poder Executivo:

Temas como mudanças climáticas, direitos humanos a questão palestina ou mesmo a Guerra da Ucrânia foram tratados nesses encontros sigilosos, confirmados pelo UOL com 13 funcionários do Itamaraty, incluindo embaixadores e servidores administrativos, e em um amplo e ainda inédito estudo de pesquisadoras da FGV e de Oxford.

Um ato gravíssimo que configura alta traição, lesa a pátria e disseminação de informações que colocaram em risco a segurança nacional.

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