PGR apresenta pedido de condenação de Collor a 22 anos de prisão ao STF


A Procuradoria Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do senador Fernando Collor de Mello a 22 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

O pedido da PGR é baseado nas investigações da Operação Lava Jato, que apontam para o envolvimento do senador em esquemas de corrupção na BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. Segundo as investigações, Collor teria recebido propinas em troca de favorecimento de empresas em licitações da BR Distribuidora.

O pedido de condenação foi apresentado ao STF pelo subprocurador-geral da República, José Adonis Callou de Araújo Sá. O documento de 259 páginas traz detalhes das investigações e provas que indicam a participação do senador nos crimes apontados.

Para o cientista político, Marcos Silva, o pedido da PGR pode ter impacto na carreira política de Collor. “Com um pedido de condenação tão pesado, o senador pode ter sua imagem pública ainda mais desgastada. Além disso, a possibilidade de condenação a uma pena tão alta pode colocar em risco sua carreira política”, afirma.

Collor já foi presidente da República entre 1990 e 1992, mas renunciou ao cargo antes de sofrer um processo de impeachment. Desde então, o senador tem sido alvo de diversas investigações por corrupção.

Em 2017, Collor chegou a ser denunciado pela PGR por crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, mas o caso foi arquivado pelo STF em 2019. Agora, com o novo pedido de condenação apresentado pela PGR, o senador volta a ser alvo das investigações e pode enfrentar mais um processo judicial.

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