Para Valdemar, TSE persegue Bolsonaro e Moraes o provoca

Presidente do Partido Liberal critica TSE e aponta perseguição contra Bolsonaro; possíveis nomes para 2030 são discutidos

O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, fez declarações contundentes sobre a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, Bolsonaro é perseguido pelo TSE e foi injustiçado, o que causou sua inelegibilidade. Para Valdemar, a hostilização contra ministros do Poder Judiciário é uma reação àquilo que a direita vê como "injustiças" e "provocações" cometidas contra o ex-chefe do Executivo.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, Valdemar Costa Neto afirmou que a decisão do ministro Alexandre de Moraes de aplicar uma multa de R$ 22,9 milhões ao PL é motivo de revolta entre os apoiadores de Bolsonaro. O presidente do PL alega que essa decisão é vista como partidária e provocativa, uma vez que o valor da multa, somando os números dois, nove e treze (número do PT), é considerado uma referência irônica ao partido de esquerda. Além disso, Valdemar mencionou que o ministro Moraes foi agredido por um apoiador de Bolsonaro na Itália, o que, segundo ele, reflete o descontentamento de parte da direita com suas decisões.

Quanto às eleições de 2030, Valdemar Costa Neto revelou possíveis planos do PL para a sucessão presidencial. Caso Bolsonaro não consiga reaver seus direitos políticos, o partido considera outros nomes para disputar a presidência, entre eles estão o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo). No entanto, o presidente do PL ressaltou que a decisão final dependerá de Bolsonaro.

Outro ponto discutido durante a entrevista foi a possível candidatura de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, a um cargo no Senado. Valdemar avaliou que Michelle tem tido um bom desempenho e que tem sido bem recebida onde quer que vá. Brincando sobre a diferença de estilo entre Michelle e Bolsonaro, Valdemar destacou que ela é completamente diferente do ex-presidente em questões como vestimenta e comportamento.

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