Moraes pede que novas apurações sejam feitas contra Monark

O influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, mais conhecido como Monark, está no centro de uma nova polêmica judicial após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar a realização de novas investigações contra ele. A medida, solicitada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), visa aprofundar as apurações sobre postagens feitas por Monark, conforme informações divulgadas pela CNN Brasil.


Com a decisão de Moraes, a Polícia Federal (PF) terá um prazo de até 30 dias para reunir informações sobre dados cadastrais e realizar uma análise minuciosa do conteúdo de canais, perfis e contas bloqueadas ligadas ao influenciador. Esta determinação vem como um desdobramento de uma série de medidas adotadas anteriormente pelo STF em relação a Monark.


Em junho do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes ordenou o bloqueio dos perfis do youtuber nas redes sociais, alegando que ele havia compartilhado informações fraudulentas sobre o funcionamento do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Esta ação foi justificada como uma medida para coibir a disseminação de notícias falsas e desinformação nas plataformas digitais.


Apesar do bloqueio imposto, Monark continuou a se manifestar online, criando um canal no Spotify e realizando uma live ao lado do jornalista Allan dos Santos, que também está na lista dos censurados por ordem de Moraes. Esta atitude resultou em uma multa de R$ 300 mil para Monark, por descumprimento da decisão judicial.


Agora, com a determinação atual, Moraes busca esclarecer se houve alguma medida adotada para confirmar a participação de Monark no podcast, levantando preocupações sobre possíveis violações adicionais das ordens judiciais. Em janeiro, a Polícia Federal já havia alegado que Monark cometeu o crime de desobediência judicial ao criar novos perfis nas redes sociais, o que reforça a importância das investigações em curso.


Esta série de eventos coloca Monark no centro de um debate sobre os limites da liberdade de expressão e o papel das redes sociais na disseminação de conteúdos controversos e potencialmente prejudiciais. O caso também levanta questões sobre a eficácia das medidas judiciais em conter o comportamento de influenciadores digitais que desafiam as decisões das autoridades.


Diante desses desenvolvimentos, é provável que o caso de Monark continue a atrair a atenção da opinião pública e alimentar o debate sobre a regulação das redes sociais e a responsabilidade dos usuários na disseminação de informações online. Enquanto isso, as investigações em curso deverão lançar luz sobre o papel do influenciador digital e suas atividades nas plataformas digitais.

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