Bolsonaro toma decisão que pode garantir a sua vida

 

A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada no último sábado (23), continua repercutindo intensamente no cenário político nacional. A detenção, vista por aliados como mais um capítulo da perseguição movida contra o ex-mandatário pelo atual regime brasileiro, gerou uma série de reações e levantou debates sobre as condições de custódia e o tratamento recebido pelo ex-chefe do Executivo. Entre as primeiras informações confirmadas após sua chegada à sede da Polícia Federal, em Brasília, chamou atenção a decisão pessoal de Bolsonaro sobre sua alimentação.

Segundo relatos de pessoas próximas, o ex-presidente se recusou a comer as refeições oferecidas pela PF desde o momento em que deu entrada no local. A justificativa inicial teria sido a falta de apetite no próprio dia da prisão, quando Bolsonaro acabou não jantando. A corporação fornece cardápios básicos e padronizados, compostos de arroz, feijão, salada e alguma fonte de proteína tanto no almoço quanto no jantar. Ainda assim, Bolsonaro decidiu que não consumiria tais refeições e optou exclusivamente por alimentos trazidos de fora por familiares e auxiliares autorizados.

Já no domingo, durante seu primeiro dia completo sob custódia, Bolsonaro manteve a decisão. De acordo com aliados, ele almoçou novamente uma refeição caseira, simples e sem gordura — um hábito já conhecido por quem o acompanha de perto e que reflete os cuidados constantes com sua saúde. A rotina alimentar personalizada, segundo interlocutores, faz parte de um esforço do ex-presidente para se manter lúcido, atento e fisicamente bem durante esse período considerado por muitos como injusto e politicamente motivado.

Além da alimentação, a família também assumiu a responsabilidade de fornecer itens básicos de higiene pessoal. Um auxiliar de confiança compareceu à sede da PF no domingo e entregou escova dental, desodorante e outros produtos essenciais para o dia a dia do ex-presidente. O gesto foi interpretado por apoiadores como mais uma demonstração de autocontrole e organização de Bolsonaro, apesar do cenário adverso.

Outro momento marcante do domingo foi a visita de Michelle Bolsonaro. A ex-primeira-dama esteve com o marido após a audiência de custódia, que manteve a decisão de prisão preventiva. Segundo relatos de pessoas próximas ao casal, o encontro foi sereno, e Bolsonaro apresentou comportamento tranquilo, conversando normalmente e demonstrando firmeza diante da situação. Aliados próximos destacam que Michelle tem desempenhado papel essencial desde os primeiros instantes da prisão, buscando manter o moral do ex-presidente e auxiliando na organização da rotina familiar durante o período de detenção.

Para a base de apoio de Bolsonaro, as visitas familiares devem se tornar frequentes ao longo dos próximos dias e semanas. O círculo íntimo acredita que a presença contínua de pessoas de confiança será fundamental para preservar sua estabilidade emocional, garantindo que ele permaneça concentrado e preparado para os desdobramentos judiciais que virão.

O ex-presidente aguarda agora o julgamento dos embargos de declaração na ação penal relacionada à suposta trama golpista — processo que, segundo seus aliados, simboliza mais um dos inúmeros episódios de perseguição política que ele enfrentaria desde o fim de seu mandato. O julgamento dos embargos será determinante para definir os próximos passos da defesa, que segue trabalhando para reverter a situação e expor o que classificam como decisões juridicamente frágeis e motivadas por interesses políticos.

Nos bastidores, aliados reforçam que Bolsonaro, apesar da prisão, não demonstrou abatimento. Pelo contrário: teria adotado postura firme, mantendo conversas tranquilas com agentes e preservando sua rotina silenciosa e disciplinada. Pessoas próximas afirmam que ele tem se mostrado resignado, consciente do desafio, mas confiante de que a verdade prevalecerá no momento oportuno.

O clima entre seus apoiadores permanece de indignação. Muitos tratam a prisão como um marco que aprofundaria ainda mais a sensação de insegurança jurídica no país e escancararia, segundo eles, o uso seletivo das instituições para fins políticos. Nas redes sociais, correntes bolsonaristas iniciaram campanhas em defesa do ex-presidente, chamando sua detenção de “absurdo sem precedentes” e convocando manifestações pelo país.

Enquanto isso, a defesa segue articulando estratégias jurídicas e políticas para enfrentar as decisões que consideram arbitrárias. Bolsonaro, por sua vez, se protege como pode: com alimentação própria, apoio familiar constante e a serenidade de quem, segundo aliados, acredita estar no centro de uma batalha maior pela liberdade e pela verdade no Brasil.



Postar um comentário

Please Select Embedded Mode To Show The Comment System.*

Postagem Anterior Próxima Postagem